A Carta, firmada durante uma reunião do Conselho Global de Trabalhadores realizada na fábrica da Volkswagen em Zwickau, Alemanha, define direitos de participação dos órgãos representativos dos funcionários nas seguintes áreas: recursos humanos e assuntos sociais, organização do trabalho, sistemas de remuneração, informação e comunicação, treinamento inicial e avançado, saúde e segurança no trabalho, controle e sustentabilidade social e ambiental.
O acordo estipula as diferenças entre três estágios de participação: direito de receber informações, direitos de consulta e co-determinação. Nas unidades do grupo, a Carta será implementada em base aos acordos específicos negociados entre as respectivas gerências e representantes dos trabalhadores.
O documento prevê ainda a realização de simpósios anuais entre a administração e os representantes dos trabalhadores para discutir a situação da fábrica durante o período de planejamento consecutivo e, especialmente, as perspectivas de emprego.
Além disso, a Carta assegura aos órgãos representativos dos funcionários o direito de realizar reuniões com a força de trabalho da unidade pelo menos uma vez por ano. Nesses encontros, a gerência deverá fornecer informações sobre a situação econômica, as perspectivas da fábrica e os desdobramentos na área de recursos humanos e assuntos sociais.
O presidente da FITIM Berthold Huber – também presidente do IG Metall – declarou que o acordo se destina a “melhorar os padrões mundiais das relações trabalhistas em todas as unidades. O fato de empregadores e representantes dos funcionários negociarem o futuro das relações de trabalho nestes tempos economicamente problemáticos demonstra a importância dada a essas questões por ambas as partes. A Carta é uma expressão da especial cultura de co-determinação na Volkswagen, cultura na qual a companhia tem tido pleno êxito”.
Tradução: Dilair Aguiar
Fonte: FITIM (http://www.imfmetal.org/index.cfm?c=21199&ol=2)
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