Os portuários da França já realizaram greves nacionais de 24 horas nos dias 4 e 11 de janeiro, além de se recusarem desde o início de novembro a fazer horas extras ou trabalhar à noite, em protesto pelo não cumprimento, por parte do governo, da promessa de criar 30 mil empregos, feita como parte da reforma dos portos, de propriedade estatal.
A disputa surgiu em torno da transferência de cerca de dois mil operadores de guindastes para contêineres e trabalhadores de manutenção para empresas privadas. Procurando conquistar o apoio dos portuários às reformas, o governo garantiu que criaria 30 mil novos empregos.
Em 2008, os portuários protagonizaram três meses de greves em rodízio, mas suspenderam as paralisações depois que o Parlamento aprovou as reformas. Além de Le Havre e Marselha, o movimento atingirá os portos de Dunquerque, Rouen, Bordeaux, Nantes-Saint Nazaire e La Rochelle.
Tradução: Dilair Aguiar
Fonte: The Journal of Commerce (http://www.joc.com/node/416082)
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